A conversa é mole, mas o papo é firme.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Stone e Stones

Uma boa notícia no mundo editorial.
Saiu o número um da revista Rolling Stone. Uma pequena explicação: tem muita gente que mica e não sabe, por conta do nome desta revista.
Essa revista surgiu como um jornal underground, na década de 1960 e tratava da contracultura mundial, mas baseada nos USA. Entrevistava todo mundo, comentava discos, novas drogas, tendências, movimentos e sempre muito interessante.
Com o tempo virou revista, que nos States é quinzenal e durante todo êsse tempo, nunca parou de ser editada.
O mico: lá pelo meio do século passado, o bluseiro Muddy Waters tinha uma letra que dizia "A rolling stone gather no moss". Uma pedra rolante não cria limbo.
Cinco inglêses gostaram desta informação, e botaram o nome em sua banda de The Rolling Stones. Sim, porque eles eram cinco, e por isto stones no plural. Eles seriam pedras rolantes que talvez não tenham criado limbo, mas criaram um monte de pelancas e uvas-passa até hoje nos palcos mundiais. E ganhando uma fortuna com isso.
O jornal underground também gostou da idéia e foi beber nas muddy waters. Só que o jornal é um, singular, portanto Rolling Stone. É só lembrar de Sharon Stone, que também tem o nome no singular, embora ela mesma não seja lá tão singular.

O que tem de famosão ban ban ban que diz "Ah, saiu na Rolling Stones". E não são poucos não.
Mas o que interessa, é a Caras do pop rock e sempre com artigos interessantes. Houve um tempo em que foi acusada de estar cooptada pelo sistema, mas tudo que é contestador tem que agüentar esta cobrança no meio do jôgo.

A Rolling Stones, quer dizer, Stone, saiu como jornal bem magrinho aqui em nossas plagas no começo dos 1970 e reproduzia algumas matérias dos gringos, mas era mais baseada, e como era baseada até a última ponta, no údigrúdi nacional. Quem fazia era um doidão, chamado Mick Killinbeck, que esteve bem envolvido com Mutantes e Dona Rita. Mais detalhes em RLML. Pela chapação total que cercava o projeto até que durou bastante, acho que uns 36 números. Também na número 1 tem matéria sôbre isso.
Na seção de cartas a edição atual, tem uma de Rita Lee, chamada Sem Rabo Preso, que lembra os velhos tempos do jornaleco e deseja longa vida enquanto dure.

Foi graças a este jornal, que lí o anúncio de Sérgio Dias vendendo a guitarra maldita, e o resto é história.
No comentário dos discos da nº 1, falam de uma banda aqui de Ribeirão, que se chama Motormama, e dão quatro estrêlas, de cinco. Estou para ouvir o disco, que o Régis, guitarrista ficou de me trazer, mas já ouví dizer que a sonoridade deles é mutantes no bom sentido. O disco chama A Legítima Cia Fantasma, e saiu pelo sêlo Midsummer Madness. Depois eu conto, mas não ouví e já gostei, pois sei que eles batalham pra caramba e são sérios no que fazem.

A adesão ao almaque RL me deu até um susto: nos comentários do post anterior Dona ELA deu o ar da santa graça e abençoou. Agora, meu caros e caras, egos nos armários junto com os esqueletos, e corações à obra.

Norma falou do certificado de censura que apareceu em um you tube do rock in rio 85. Deixei de propósito, para vocês novinhos verem como era a coisa quando ainda não haviam nascido. Censura brava. durante a semana pinta mais um pedaço do RinR.

Hoje mais um capítulo das séries televisivas de BML, com a parte 2/5 do programa Mulheres, que passou na TV Gazeta no dia 12/09/06. No episódio de hoje, dentre outros sofrimentos, o tio aqui toca a guitarra maldita e pior: canta. Pensa que mico é só colocar s a mais no nome da revista? E isso jamais aconteceria no Lost.



4 comentários:

Anônimo disse...

êta Santa do pau ôco .. se soubesses os milagres que faz ...acho que nunca terá noção ... nem metade da metade da verdade ....

.... e o almaque está abençoado .. que beleza ... que amooooor ...

.. agora é aquela história ... se ficarem guardando as reliquias debaixo do colção vão fazer xixi na cama e encharcar tudo .. to avisando ... liberem e relaxem ...

Hey boy "seu ingrato" ficou mó bunitinho a cantoria pra MulhErrada ... levada boa ...eheheheehehehehehehehhh e obrigada pela "cultura" sobre pedras rolantes ... e o Mick não é uma uva passa .... que isso fique bem claro .... hum ...


“Corações a obra” .. que leendo isso ..

Bjs e bênçãos ..
f.. lee

Anônimo disse...

Putz, Bartman, certificado da censura pros novinhos verem... quá quá quá... me senti veínha...
Mas, sério, ainda bem que essa fase já passou, censura never more.
Adorei você cantando e tocando, não seja modesto! Não tem Gazeta no Rio, quer dizer, só tem gazeta lá na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados... Rsrsrsr.
E sobre os seus projetos futuros, queremos, antes que você se atreva a enveredar por outros biografáveis, a continuação de Rita Lee mora ao lado. Dá um papo na Braba (até que ela, no final,ficou mais calma e se rendeu à ELA) Farniente pra ela contar mais, em nome da memória nacional!

Ritz, peguei a minha flor virtual, coloquei na aguinha. Você é linda e eu te amo!

Anônimo disse...

Lady Lee deu o ar da graça, que chiqueeeeeeeee... =)

agora que to conseguindo comentar aqui, até me empolgo... hehehhe

agora posso ver, que bom, pq senão a sensura ia me pegá...há há...

Lindooooooo vc tocando!!!

Ah Ritz, tua flor tá guardadinha aqui... ;)

Anônimo disse...

Bartold,
Acabei de comprar a Rolling Stone. Tá bem diversificadinha. Tá lá a carta de boas vindas da nossa querida...
Bem que na seção de livros, poderia vir o seu.
Bem que poderiam entrevistar a Rita.
Já que estão pedindo pra gente enviar cartas de amor e/ou ódio pra lá, deixa comigo... seguem sugestões...