A conversa é mole, mas o papo é firme.
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segunda-feira, dezembro 04, 2006
Livro-nos do mal
(hey, hey...pequeno problema no vídeo do post anterior, mas até à tarde estará devidamente resolvido....sorry folks)
Nestes tempinhos aqui, lí quatro livros. Para gente que vive na estrada, ler é o melhor remédio. Também vale um mp3 basiquinho, com suas prediletas, para acompanhar. Ouvir música na janelinha é lisérgico.
Mas é post de segundona, e daqueles perigosos, que praticamente não fala de voces sabem QUEM, xiitas.
Vamos falar de papéis.
Tanta gente comentando, o livro mais vendido, o que não quer dizer que isso seja coisa boa,mas arrisquei o tal Caçador de Pipas nos campos de centeio e poeira do Afeganistão.
Bem escrito, você fica a fim de ver aonde vai, mas é de uma tristeza sem fim. Se da vida não se leva nada, e vamos sorrir e cantar, Sílvio, acumular sofrimentos além daqueles que somos obrigados a carregar, sei lá. Mas, meus queridos masoquistas de plantão, dá pra encarar na boa. Dizem que para quem chora à tôa, chora à tôa.
Outros dois, foram de autores nacionais que gosto muito. Ruben Fonseca, com Ela e Outras Mulheres. Contos, como sempre, e cada um tem nome de mulher, quase que usando todo o alfabeto. Nem sempre Ruben acerta, mas a maioria são muito bons, e é leitura rápida.
Por estar na mesma linha, Mundo Perdido, de Patrícia Melo. Patty ficou famosa quando escreveu O matador, que vai passar esta semana na Globo, como O homem do ano, uma das poucas atuações que dá pra agüentar daquele Murílio Benício, desculpe quem gosta aí. O cara, no livro/filme, é uma besta que depois de levar umas pauladas na vida, vira justiceiro, ganhando uma grana para apagar os outros. Neste Mundo Perdido, ele reaparece, caçando a filha que foi levada embora por uma das mulheres dele.
Ruben e Patrícia caminham na mesma trilha, usando muita violência, daquelas que você tem que ler o livro meio de lado, para não sobrar um tiro em sua cara. Mas escrevem muito bem, e cutucam como poucos as fragilidades que nos cercam. O de Patrícia é romance, mas também leitura rápida, principalmente porque você quer saber no que vai dar aquilo. As críticas e observações que eles vão colocando de cacos, valem a pena.
E por fim, Chic-a-boom, romance de Antonio Bivar, de uma inteligência ímpar. Bivar cria uma São Paulo ideal, sem poluição, tudo funcionando, utopia anarquica mesmo, no bom sentido. E além disso, cria situações inusitadas, os nomes dos personagens são impagáveis, e Bivar entende muito do mundinho society, colunas e colunistas, etc.
E é bem pornozinho, também, para quem gosta de emoções mais alternativas. O livro tinha sido lançado em 1991, mas agora ele revisou, mudou personagens, atualizou, ou seja é um novo livro, lançado em 2005.
Para quem curtiu Rádio Amador, feito por Ritz e Bivar, um prato cheio para viajar no humor desta mente privilegiada.
Quanto ao livro-bio do Robertão, é sempre bom comprar logo, pois ele tem o estranho costume de vetar tudo que sai sôbre ele. Como a justiça é meio lenta, até chegar o mandato de recolhimento, sempre sobra algum. É um livro de 450 páginas, onde comentam que o autor conta "tuuuuudo"...affff....duvido! O autor participou de muitas entrevistas com RC, mas nenhuma falando diretamente para o livro. Fêz na base da pesquisa. Bem diferente de RL, que falou tudo na lata. E não só não proíbe, como ajuda a divulgar. Coisa gente é fina outra.
E olha Normitz entregando que deu em cima do irmão da Gimenez. Seria algo como quase cunhada de Mick Jagger? Bem, lá no Rio pergunto para as pessoas, e fico sabendo da história verdadeira.
Vallim, se puder disponibilizar O Bode, seria engraçado. Eu até tenho, mas nunca acho.
Ao ler as trocentas msg que me esperavam depois dos dias de estrada, tinha uma curitibana de Sir Dino Vox. Vou reproduzir um textículo que ele mandou, embora eu já tivesse jogado minha pá de cal sôbre, mas aquí é tribuna librérrima, e quando tem hipocrisia no lance, tem mais que ampliar a visão. Dino foi ético em mandar pvt e perguntar se seu podia levar adiante. Assim sendo, aí vai, e cada um com sua conclusão:
MUTANTES exorcizam RITA LEE
Que os Mutantes voltem e lancem CD duplo e DVD retrospectivos, ainda vá lá. É uma febre a chamada volta dos que não foram. Mas a banda liderada pelos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias vai compor material inédito, mostrando que ninguém vai dizer que eles deixaram barato. Eles se ligaram em outra, como cantam na música "Top top", e dão sinais de que incorporaram de vez a cantora Zélia Duncan. Durante entrevista nesta quarta-feira para o lançamento dos novos discos, os irmãos responderam com virulência a críticas feitas pela ex-vocalista, Rita Lee, dizendo que a colocaram 'para fora' da banda(e porque ficam dizendo no fantas que nunca a mandaram embora?). E informaram que, com a nova cantora, preparam material inédito
Participação de Rita? Nem pensar
A ex-mutante só tem criticado o revival do grupo e chegou a chamá-los de um "bando de velhinhos espertos tentando descolar grana para pagar seus geriatras". Sobre uma possível participação especial de Rita no show dos Mutantes em São Paulo, nada feito.
- A Rita era uma banana. Eu mandei a Rita embora dos Mutantes. A Zélia é mais adubada, é mais rock'n roll. A Zélia é Led Zeppelin. Estou botando 'mó' fé - sentenciou Arnaldo
Sérgio Dias lembrou que a banda foi criticada no tempo de Rita Lee e que o mesmo deve ocorrer agora, sem ela.
- Malharam a gente com a Rita, agora malham sem a Rita. Isso irRita.
Acho que Dino não mandou a fonte original. Mas é isso aí. E chega dêsse assunto bobinho.
Ah...e tem matéria o Pedro Alexandre Sanches na Carta Capital desta semana, sôbre mutas. Ainda não li.
Muita gente tem comentado em posts antigos, por isso é sempre bom dar uma reolhada. Eu fico sabendo, porque o blog tem um dispositivo que me avisa que alguém comentou. No post 56, Rockeleição in Rio, Biazolee, fala que gosta de bítous, ritz e mankis. Eu também. Um dia falo mais dos monkees, de quem Ritz uma vêz me disse que Robbie de Carvalho também é apreciador. Não sei se ela disse só pra agradar, vai saber.
Mas voltando aos livros, e agora, o que que eu vou ler? Eita vício, viu....
Acho que segunda chega a bio do Robertão e a curiosidade sempre mata (atlântica) a gataiada...afff...
Nestes tempinhos aqui, lí quatro livros. Para gente que vive na estrada, ler é o melhor remédio. Também vale um mp3 basiquinho, com suas prediletas, para acompanhar. Ouvir música na janelinha é lisérgico.
Mas é post de segundona, e daqueles perigosos, que praticamente não fala de voces sabem QUEM, xiitas.
Vamos falar de papéis.
Tanta gente comentando, o livro mais vendido, o que não quer dizer que isso seja coisa boa,mas arrisquei o tal Caçador de Pipas nos campos de centeio e poeira do Afeganistão.
Bem escrito, você fica a fim de ver aonde vai, mas é de uma tristeza sem fim. Se da vida não se leva nada, e vamos sorrir e cantar, Sílvio, acumular sofrimentos além daqueles que somos obrigados a carregar, sei lá. Mas, meus queridos masoquistas de plantão, dá pra encarar na boa. Dizem que para quem chora à tôa, chora à tôa.
Outros dois, foram de autores nacionais que gosto muito. Ruben Fonseca, com Ela e Outras Mulheres. Contos, como sempre, e cada um tem nome de mulher, quase que usando todo o alfabeto. Nem sempre Ruben acerta, mas a maioria são muito bons, e é leitura rápida.
Por estar na mesma linha, Mundo Perdido, de Patrícia Melo. Patty ficou famosa quando escreveu O matador, que vai passar esta semana na Globo, como O homem do ano, uma das poucas atuações que dá pra agüentar daquele Murílio Benício, desculpe quem gosta aí. O cara, no livro/filme, é uma besta que depois de levar umas pauladas na vida, vira justiceiro, ganhando uma grana para apagar os outros. Neste Mundo Perdido, ele reaparece, caçando a filha que foi levada embora por uma das mulheres dele.
Ruben e Patrícia caminham na mesma trilha, usando muita violência, daquelas que você tem que ler o livro meio de lado, para não sobrar um tiro em sua cara. Mas escrevem muito bem, e cutucam como poucos as fragilidades que nos cercam. O de Patrícia é romance, mas também leitura rápida, principalmente porque você quer saber no que vai dar aquilo. As críticas e observações que eles vão colocando de cacos, valem a pena.
E por fim, Chic-a-boom, romance de Antonio Bivar, de uma inteligência ímpar. Bivar cria uma São Paulo ideal, sem poluição, tudo funcionando, utopia anarquica mesmo, no bom sentido. E além disso, cria situações inusitadas, os nomes dos personagens são impagáveis, e Bivar entende muito do mundinho society, colunas e colunistas, etc.
E é bem pornozinho, também, para quem gosta de emoções mais alternativas. O livro tinha sido lançado em 1991, mas agora ele revisou, mudou personagens, atualizou, ou seja é um novo livro, lançado em 2005.
Para quem curtiu Rádio Amador, feito por Ritz e Bivar, um prato cheio para viajar no humor desta mente privilegiada.
Quanto ao livro-bio do Robertão, é sempre bom comprar logo, pois ele tem o estranho costume de vetar tudo que sai sôbre ele. Como a justiça é meio lenta, até chegar o mandato de recolhimento, sempre sobra algum. É um livro de 450 páginas, onde comentam que o autor conta "tuuuuudo"...affff....duvido! O autor participou de muitas entrevistas com RC, mas nenhuma falando diretamente para o livro. Fêz na base da pesquisa. Bem diferente de RL, que falou tudo na lata. E não só não proíbe, como ajuda a divulgar. Coisa gente é fina outra.
E olha Normitz entregando que deu em cima do irmão da Gimenez. Seria algo como quase cunhada de Mick Jagger? Bem, lá no Rio pergunto para as pessoas, e fico sabendo da história verdadeira.
Vallim, se puder disponibilizar O Bode, seria engraçado. Eu até tenho, mas nunca acho.
Ao ler as trocentas msg que me esperavam depois dos dias de estrada, tinha uma curitibana de Sir Dino Vox. Vou reproduzir um textículo que ele mandou, embora eu já tivesse jogado minha pá de cal sôbre, mas aquí é tribuna librérrima, e quando tem hipocrisia no lance, tem mais que ampliar a visão. Dino foi ético em mandar pvt e perguntar se seu podia levar adiante. Assim sendo, aí vai, e cada um com sua conclusão:
MUTANTES exorcizam RITA LEE
Que os Mutantes voltem e lancem CD duplo e DVD retrospectivos, ainda vá lá. É uma febre a chamada volta dos que não foram. Mas a banda liderada pelos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias vai compor material inédito, mostrando que ninguém vai dizer que eles deixaram barato. Eles se ligaram em outra, como cantam na música "Top top", e dão sinais de que incorporaram de vez a cantora Zélia Duncan. Durante entrevista nesta quarta-feira para o lançamento dos novos discos, os irmãos responderam com virulência a críticas feitas pela ex-vocalista, Rita Lee, dizendo que a colocaram 'para fora' da banda(e porque ficam dizendo no fantas que nunca a mandaram embora?). E informaram que, com a nova cantora, preparam material inédito
Participação de Rita? Nem pensar
A ex-mutante só tem criticado o revival do grupo e chegou a chamá-los de um "bando de velhinhos espertos tentando descolar grana para pagar seus geriatras". Sobre uma possível participação especial de Rita no show dos Mutantes em São Paulo, nada feito.
- A Rita era uma banana. Eu mandei a Rita embora dos Mutantes. A Zélia é mais adubada, é mais rock'n roll. A Zélia é Led Zeppelin. Estou botando 'mó' fé - sentenciou Arnaldo
Sérgio Dias lembrou que a banda foi criticada no tempo de Rita Lee e que o mesmo deve ocorrer agora, sem ela.
- Malharam a gente com a Rita, agora malham sem a Rita. Isso irRita.
Acho que Dino não mandou a fonte original. Mas é isso aí. E chega dêsse assunto bobinho.
Ah...e tem matéria o Pedro Alexandre Sanches na Carta Capital desta semana, sôbre mutas. Ainda não li.
Muita gente tem comentado em posts antigos, por isso é sempre bom dar uma reolhada. Eu fico sabendo, porque o blog tem um dispositivo que me avisa que alguém comentou. No post 56, Rockeleição in Rio, Biazolee, fala que gosta de bítous, ritz e mankis. Eu também. Um dia falo mais dos monkees, de quem Ritz uma vêz me disse que Robbie de Carvalho também é apreciador. Não sei se ela disse só pra agradar, vai saber.
Mas voltando aos livros, e agora, o que que eu vou ler? Eita vício, viu....
Acho que segunda chega a bio do Robertão e a curiosidade sempre mata (atlântica) a gataiada...afff...
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