A conversa é mole, mas o papo é firme.
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sexta-feira, setembro 14, 2007
Sobriedades plúmbeas
Onze de setembro continua fazendo estragos.
Neste dia partiu Joe Zawinul, tecladista que a maioria de vocês nem deve ter ouvido falar. Tinha um som totalmente diferente, uma maneira de tocar mais diferente ainda, e foi um dos fundadores de uma das mais malucas bandas de todos os tempos, o Weather Report.
o WR teve várias formações, e o som mudava muito conforme novos integrantes apareciam. Os fixos eram Zawinul e Wayne Shorter, no sax. A banda era instrumental e teimavam em dizer que era jazz. Eu acho que é nominar o inominavel.
A melhor formação foi quando estava Jaco Pastorius no baixo. Pastorius foi para o baixo o que Hendrix foi para a guitarra. Unicos. Se alguém quiser fazer algo parecido, vai estar imitando e mal.
Talvez já tenham ouvido uma música dos Weather, que já tocou em vários contextos, e que se chama Birdland. Swing, melodia, inventividade além da imaginação.
Eu e meus amigos aqui de Riba tivemos a sorte de ver o Zawinul tocar um dia lá no antigo Palace de Sampa. Coidilôco. Neste dia era o Zawinul Sindicate, sua nova banda.
Zawinul era austríaco, nascido em Viena, para onde voltou para terminar seus dias, vítima de um câncer raro de pele. Salve, salve.
E foi em Viena que Herica Marmo entrevistou Paulo Coelho, no embrião que virou "A canção do mago", que a editôra gentilmente me mandou, e ficou muito legal. Muitas fotos e muitas letras. E sim, sim, tem capítulo com Ritz, com pitadinhas de veneno e mais não digo. Para quem quer saber de onde veio a magia do mago, prato cheio.
Muitas vezes falei com Ritz sobre a realização do crime perfeito e acho que encontrei um. El Coelho é o crime perfeito. Ganhou e ganha milhões falando muito sobre o nada e mais alguma coisa, e ninguém pode reclamar. Parabens a ele.
E falando em crime perfeito, acabei não guardando o jornal, e assim sendo não poderei dar muitos detalhes, mas lá pelos lados dos países escandinavos, um livro fazia um grande sucesso, com o relato de um crime. Pois bem, baseado no livro, prenderam o autor como sendo o autor do crime. A polícia fazia uma investigação sigilosa, e assim fora os investigadores, ninguém sabia muitos detalhes do ocorrido. O público só sabia que uma pessoa havia morrido em circunstâncias não bem esclarecidas.
Então surge o livro, e lá o autor, trocando os nomes obviamente, conta tudo o que aconteceu, a premeditação do crime, onde e como foi cometido, em minuciosos detalhes. O cara matou o que está parecendo ser um amante secreto de sua mulher, e ainda resolveu faturar contando a história. Mas acabou não sendo um crime perfeito, como os dos coelhos daqui.
Quer dizer, os renans daqui também cometem crimes perfeitos. E talvez até contem em livro, mais tarde, sem serem presos, claro.
Neste dia partiu Joe Zawinul, tecladista que a maioria de vocês nem deve ter ouvido falar. Tinha um som totalmente diferente, uma maneira de tocar mais diferente ainda, e foi um dos fundadores de uma das mais malucas bandas de todos os tempos, o Weather Report.
o WR teve várias formações, e o som mudava muito conforme novos integrantes apareciam. Os fixos eram Zawinul e Wayne Shorter, no sax. A banda era instrumental e teimavam em dizer que era jazz. Eu acho que é nominar o inominavel.
A melhor formação foi quando estava Jaco Pastorius no baixo. Pastorius foi para o baixo o que Hendrix foi para a guitarra. Unicos. Se alguém quiser fazer algo parecido, vai estar imitando e mal.
Talvez já tenham ouvido uma música dos Weather, que já tocou em vários contextos, e que se chama Birdland. Swing, melodia, inventividade além da imaginação.
Eu e meus amigos aqui de Riba tivemos a sorte de ver o Zawinul tocar um dia lá no antigo Palace de Sampa. Coidilôco. Neste dia era o Zawinul Sindicate, sua nova banda.
Zawinul era austríaco, nascido em Viena, para onde voltou para terminar seus dias, vítima de um câncer raro de pele. Salve, salve.
E foi em Viena que Herica Marmo entrevistou Paulo Coelho, no embrião que virou "A canção do mago", que a editôra gentilmente me mandou, e ficou muito legal. Muitas fotos e muitas letras. E sim, sim, tem capítulo com Ritz, com pitadinhas de veneno e mais não digo. Para quem quer saber de onde veio a magia do mago, prato cheio.
Muitas vezes falei com Ritz sobre a realização do crime perfeito e acho que encontrei um. El Coelho é o crime perfeito. Ganhou e ganha milhões falando muito sobre o nada e mais alguma coisa, e ninguém pode reclamar. Parabens a ele.
E falando em crime perfeito, acabei não guardando o jornal, e assim sendo não poderei dar muitos detalhes, mas lá pelos lados dos países escandinavos, um livro fazia um grande sucesso, com o relato de um crime. Pois bem, baseado no livro, prenderam o autor como sendo o autor do crime. A polícia fazia uma investigação sigilosa, e assim fora os investigadores, ninguém sabia muitos detalhes do ocorrido. O público só sabia que uma pessoa havia morrido em circunstâncias não bem esclarecidas.
Então surge o livro, e lá o autor, trocando os nomes obviamente, conta tudo o que aconteceu, a premeditação do crime, onde e como foi cometido, em minuciosos detalhes. O cara matou o que está parecendo ser um amante secreto de sua mulher, e ainda resolveu faturar contando a história. Mas acabou não sendo um crime perfeito, como os dos coelhos daqui.
Quer dizer, os renans daqui também cometem crimes perfeitos. E talvez até contem em livro, mais tarde, sem serem presos, claro.
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