- o lance de botarem a culpa nas mulheres pelo fim dos bítous: históricamente elas levaram a culpa, e não adianta nadar contra a corrente, mas de qualquer forma foi a melhor coisa que aconteceu. Os bítous serão eternos porque acabaram no auge, não importa de quem foi a culpa. Como também jamais reclamaremos de Ritz ter sido expulsa dos Mutas. Não estaríamos tendo este papo agora, acreditem.
- johnny me lembrou de "Sex & Drugs $ Rock'n'roll", que acabou saindo em dois volumes, e é um livro de fotos só com baixarias de altos ídolos. O Rafa começa a scannear amanhã, e abro uma nova sessão. Depois não me acusem de baixaria. Imagens fortes e muita bunda e pintinhos de famosos. Não digam que não avisei.
- Falamos tanto em Bom José, que ele foi dar as caras lá no Corcovado, quem diria.
- Foi falado de um making off no começo do Altas Horas. Talvez eu tenha gravado, e não me preocupei em colocar aqui, pois uma boa alma colocou tudo no you tube. Se eu tiver, coloco, até o talo, como sempre.
- A música comunitária: o único palpite para o nome foi dado por Fernandinha, que mandou "Epicuristas". Resolví dar uma mexidinha e ficou "Épico Rita", que tal? Num próximo post, mando a letra completa, que isto aqui já está ficando Belem/Brasília, lembram? Novinhos, perguntem ao velhinhos.
- Drizum. Só pode ser gozação de meus amigos zoeira. Mas adorei, pois acabei sendo defendido por gente sensível e inteligente,eheheheh...muito bom.
Esta aqui acho que foi o Rubs que me mandou...oi foi a Norma? Diz aí...é Ritz no Pão de Açucar, em 1978. Zoeira total. Lança meu bem, lança todo etc...

Eu gosto muito de comprar livros que falem de nossa música popular brasileira, e também dos que falem da música popular mundial.
A música é uma terapia, uma religião, e gera sentimentos tão profundos com pequenos deslocamentos de ar. E saber a história de quem cria obras primorosas, é um outro prazer.
Sem preconceitos, leio sôbre bossa nova, sôbre jovem-guarda, sôbre tropicália, rock nacional anos 80. Na verdade, tudo que cair na mão sôbre o assunto. Só os grandes fãs sabem tudo de alguém, e ainda olhe lá. Como sempre me qualifiquei como admirador de um monte de gente, informações organizadas são sempre benvindas.
Mas alguns livros me deixaram meio chateado, pois podiam ser uma grande promessa, e acabam não virando, ao menos para mim.
O primeiro, foi um escrito por Scarlet Moon de Chevalier. Metido o nome,né? Vocês devem conhecer, mas para quem não, é uma jornalista, e que sempre foi casada com Lulu Santos. Não vou falar sôbre isso.
Ela escreveu um livro sôbre o irmão, de apelido Roniquito, e que foi uma peça rara nos anos 1960 e 70, nos tempos do Pasquim, um dos fundadores da tal Banda de Ipanema, militante ferrenho nas trincheiras anti-ditadura formadas nos botecos do Rio.
Muita gente sempre fala das históprias hilárias do rapaz, que era fino, educado, intelectual, isso quando sóbrio. Bebia, e vinha mr. Hyde, e então ele trocava todos os atributos por uma língua muito afiada, que adorava detonar grandes nomes para grandes platéías. Metia a bôca em Tom Jobim,Vinicius, Chico e muitos mais ao vivo e na cara deles.
Mas também não vem ao caso.
O chato é que é uma jornalista de tantos anos tanto de idade quanto de profissão, cometeu um livro chatinho, que poderia ter sido bom, pelo material. Repete a mesma história trocentas vêzes, e adora ficar dizendo nome de pessoas enormes, como se para mostrar que os quem são quem conhecem os quem são quem. Pode ser que para os conhecidos, tudo bem, mas para quem não conhece nem um décimo daquelas pessoas, é muito chato. E o cara gravitava entre muitos e muitos artistas e intelectuais, o que poderia gerar muitas e esclarecedoras histórias.
Eu fico imaginando com o seria uma biografia do chato do Lulu Santos, escrita assim tão chatamente pela própria mulher. Mas não me levem a mal, pois o cara, que vivia lambendo o rabo de Dirce Baptista, vulgo Sérgio Dias, é um puta compositor pop. Nem sempre a embalagem combina com o conteúdo. Será que é isso?
Outro que havia me entusiasmado a ler, foi "Assessora de Encrencas", de Gilda Mattoso.
Esta mulher foi assessora de 15 entre 10 grandes nomes da MPB. Todo mundo que você pensar. E ainda foi a última mulher de Vinícius de Moraes. E resolveu escrever um livro, onde se propôs a contar histórias de estrada, saias justas, etc.
Meus caros e caras, virou um caderno de turismo e gastronomia. Que que interessa onde Gil, Caetano, Djavan, Bethânia, Milton, Renato Russo, foram jantar e o que comeram? Vocês não prefeririam saber quem eles comeram?
Uma ou outra coisinha aparece, mas é muito pouquinho para quem viveu, e parece que vive no olho do furacão. Não conta uma baixaria, nem omitindo os nomes. Ficamos sabendo o que todo mundo está cansado de saber: Paula Lavigne é chata e encrenqueira, Flora Gil é competente e simpática, todo mundo é boa gente, e tem muita história repetida, para quem lê este tipo de livro.
Aquela, que um dia perguntaram ao Vinícius como ele gostaria de voltar ao mundo, numa outra encarnação, e ele diz que a mesma coisa, só que com o pau um pouco maior. Isso tem nos dvds do Chico, com imagens.
Uma pessoa que conviveu com João Gilberto, só conta histórias bobinhas sôbre ele. Imagino os pudores que não deve causar então se as pessoas souberem que Farniente traçou o véio?
Na verdade, o livro fica melhor no final, quando Mattoso tem um capítulo contando coisas da própria família, e como aí ninguém é famoso, manda bala. Infelizmente ficou devendo.
E o último foi o do meu caro Nelson Motta, "Ao som do mar e à luz do céu profundo". Nelson é boa gente, mas faltou ousadia, faltou pegada. Ficou muito amorzinho. Ensaiou virar Nelson Rodrigues, mas ficou só no Nelson. Dá pra ler, mas o título é muito melhor que a história. O pior é que agora tenho que pedir ao Motta para fazer uma crítica do RLML, que le prometeu, para quando eu fôsse fazer o lançamento no Rio.
Bem...quando peguei o livro da Gilda Mattoso, dei uma olhada nas trocentas fotos com famosos que ela colocou de avalistas, e ví essa aí embaixo, e se alguém me disser quem é o persona aquí para o ingnorante, agradeço.
Até fiquei animado para ler alguma nova história de Ritz, mas o nome dela não é citado em uma linha sequer. Vai a foto, de 1991. Ritz estava mais que livre, leve e solta.