A conversa é mole, mas o papo é firme.
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quinta-feira, abril 19, 2007
Inutilidades aterradoras
A gente sempre fica requentando as sobras das latas de lixo da mídia. Nem que seja só pra exorcizar um pouco, vamos falar do tiroteio gringo, como que se por aqui, de uma outra forma, não fosse lá tão diferente.
Quem perambula pela religião, pela filosofia, pela eterna procura da tal verdade, sempre tromba com o conceito de que por maior que seja o número de pessoas no planeta, somos todos unidos por algo em comum, que uns chamam de alma, inconsciente coletivo, karma, predistinação, reencarnação, ou seja, diferentes nomes para a mesma moeda.
É por isso que quando por exemplo um país ganha uma competição, todos ficam contentes. Quando acontece uma tragédia nacional, todo mundo down. Parece que estas coisas acontecem por sermos mesmo todos unidos por alguma força invisível. Por isso existem os humanistas, os que pensam na humanidade como um todo.
Dentro de nós mora o grande herói, o atleta, o deus, o perfeito. Mas dividindo o mesmo departamento, também mora o fascinora, o covarde, o imoral, o individualista, a pior das escórias.
Trabalhamos nossos valores para que sempre aflore o que há de melhor. Bobeou? O crápula aparece não à nossa frente, mas dentro de nós mesmos.
É meio estranho, mas vivendo e convivendo aprendemos dolorosamente a chegar nesta conclusão, mais cedo ou mais tarde.
Por isto todo e qualquer crime nos deixa, mesmo que distantes e sem qualquer envolvimento direto, constrangidos pela baixeza a que pode chegar um ser humano. Seja no Iraque, África, Rio, Carajálhos a quatro.
É um grande erro fingir que não temos nada com isso.
Na verdade, estes crimes tem-se mostrado uma forma de manifestação cultural do mau. Em certas regiões, homens-bombas. Em outras terrorismo. Em guerras, estrupros e saques. Em regimes de excessão, o mais forte exterminando o mais fraco. Em muitas regiões, mulheres tendo seus clitóris (ou clítoris?) extirpados. Na Roma antiga a diversão não era homens se degladiando até à morte? Cristãos jogados aos leões famintos e publicamente deglutidos, com torcida organizada?
Culturamente, os States adotaram o tiro ao alvo coletivo, e a certeza de fama e sucesso a ser alcançado por quem comete o ato é tão grande, que ele nem faz mais questão de ficar vivo para deliciar-se com a notoriedade. Se dá um tiro, pois sabe que jamais fará algo que ultrapasse sua própria marca, e terá seu nome garantidamente na história.
O pior no caráter humano, é uma certa atração mórbida por acontecimentos desta monta, principalmente por quem não está envolvido, o que é a infinita maioria, e a mídia fatura sempre muito alto.
E aquela pontinha que ninguém comenta, mas no fundo todos sabem que pelo tanto que os americanos detonam o mundo para manter ou juntar mais riquesas eles acabam por merecer a auto-destruição.
Como diziam sabiamente nosso avós: Fulano morreu! Antes ele do que eu!
E como a violência acaba sendo mesmo banalizada: o cachorro da Bárbara, que é um espoleta e corre a torto e direito pela casa, em cima de camas, sofas, e tudo que existe pela frente, já recebeu o apelido de Bala Perdida.
Fazer o que?
Putz...não tem Rita...não tem gente pelada...oremos....
Quem perambula pela religião, pela filosofia, pela eterna procura da tal verdade, sempre tromba com o conceito de que por maior que seja o número de pessoas no planeta, somos todos unidos por algo em comum, que uns chamam de alma, inconsciente coletivo, karma, predistinação, reencarnação, ou seja, diferentes nomes para a mesma moeda.
É por isso que quando por exemplo um país ganha uma competição, todos ficam contentes. Quando acontece uma tragédia nacional, todo mundo down. Parece que estas coisas acontecem por sermos mesmo todos unidos por alguma força invisível. Por isso existem os humanistas, os que pensam na humanidade como um todo.
Dentro de nós mora o grande herói, o atleta, o deus, o perfeito. Mas dividindo o mesmo departamento, também mora o fascinora, o covarde, o imoral, o individualista, a pior das escórias.
Trabalhamos nossos valores para que sempre aflore o que há de melhor. Bobeou? O crápula aparece não à nossa frente, mas dentro de nós mesmos.
É meio estranho, mas vivendo e convivendo aprendemos dolorosamente a chegar nesta conclusão, mais cedo ou mais tarde.
Por isto todo e qualquer crime nos deixa, mesmo que distantes e sem qualquer envolvimento direto, constrangidos pela baixeza a que pode chegar um ser humano. Seja no Iraque, África, Rio, Carajálhos a quatro.
É um grande erro fingir que não temos nada com isso.
Na verdade, estes crimes tem-se mostrado uma forma de manifestação cultural do mau. Em certas regiões, homens-bombas. Em outras terrorismo. Em guerras, estrupros e saques. Em regimes de excessão, o mais forte exterminando o mais fraco. Em muitas regiões, mulheres tendo seus clitóris (ou clítoris?) extirpados. Na Roma antiga a diversão não era homens se degladiando até à morte? Cristãos jogados aos leões famintos e publicamente deglutidos, com torcida organizada?
Culturamente, os States adotaram o tiro ao alvo coletivo, e a certeza de fama e sucesso a ser alcançado por quem comete o ato é tão grande, que ele nem faz mais questão de ficar vivo para deliciar-se com a notoriedade. Se dá um tiro, pois sabe que jamais fará algo que ultrapasse sua própria marca, e terá seu nome garantidamente na história.
O pior no caráter humano, é uma certa atração mórbida por acontecimentos desta monta, principalmente por quem não está envolvido, o que é a infinita maioria, e a mídia fatura sempre muito alto.
E aquela pontinha que ninguém comenta, mas no fundo todos sabem que pelo tanto que os americanos detonam o mundo para manter ou juntar mais riquesas eles acabam por merecer a auto-destruição.
Como diziam sabiamente nosso avós: Fulano morreu! Antes ele do que eu!
E como a violência acaba sendo mesmo banalizada: o cachorro da Bárbara, que é um espoleta e corre a torto e direito pela casa, em cima de camas, sofas, e tudo que existe pela frente, já recebeu o apelido de Bala Perdida.
Fazer o que?
Putz...não tem Rita...não tem gente pelada...oremos....
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