A conversa é mole, mas o papo é firme.

domingo, dezembro 09, 2007

Os Paralice do Pocesso

Cheguei agora mesmo da estrada depois do trampo, domingão de manhã, e tinha deixado gravando o Police no Multishow.
Fui cometer a besteira de dar uma olhadinha, para ver se tinha gravado. Tinha, e acabei vendo o show inteiro. Muitos de vocês devem ter ido ou visto, mas para quem não foi ou não viu:

O multishow não passou direto, mas um pouquinho depois, o que fez com que não tivessem cortes bestas e nem esperas.
O legal é que passou a apresentação inteira dos Paralamas. Eles estavam nervosos, tocaram várias músicas de forma muito rápida e até tiverem que recomeçar sintomaticamente Meu Êrro, pois o Herbert se perde.
Mesmo com isso, foi uma apresentação emocionante, o publico parece que os acolheu muito bem, já que abrir para atração internacional não é mole não. Só tocaram conhecidas, já que os Paralamas tem muita bala no pente, e não arriscaram nada. Só tinha o arroz de festa do guitarra do Sepultura junto com eles.
Para os PdS, abrir para o Police, deve ter sido equivalente à Ritz abrir para os Stones, pelas influências, e tal. Eles mais que merecem. E cantar "em cima destas rodas também bate um coração" é de amolecer o coração, claro.

O Maraca parecia lotado, já que nunca podemos confiar muito em ângulos que colocam no ar, pois sempre desbaratinam onde está vazio.
O Police fez o caça-milhões com muita competência, e também não arriscando um dedinho, a não ser pequenas mudanças nos arranjos originais. Mas parece que set list é o mesmo desde o começo da tour, até na mesma ordem. E é o que o povo quer ver.
Andy Summers está cada vez mais parecido com o mudinho dos Irmãos Marx, e Mr. Gordon Sumner está cantando muito, como sempre. Garganta de ouro. Por isso que não dá pra ficar tocando música do Police, pois o timbre de voz é unico.
Duas coisas bacanas, é que ficaram só os 3 no palco, sem outros músicos ou programações, ao menos aparentemente, e como era ao vivaço, o som que vem é o real, e não a mentira que compramos em dvds, que utilizam a imagem e depois regrava-se quase tudo em estúdio. Não se iludam, pois ninguém foge desta regra.
E também gostei muito do lance deles tocarem o set inteiro sem ficar trocando instrumentos. Acho uma besteira este negócio de troca de guitarra, troca de baixo. O timbre muda, claro, mas é só para entendidos, e fica parecendo mulher experimentando roupa. Nada serve direito.
Sting usa o baixo velhaço dele, assim como o McCartney tem usado o velho baixo dos tempos dos bítous.
A Globo promete passar aqueles resumos porcos no cu da madruga, para quem tiver a possibilidade de agüentar até lá. Vale a pena dar uma bisoiada. Quem foi ao vivo, com todo esforço que isso exige, deve guardar nos arquivos como mais um inesquecível.

Parece que neste fim de semana estão rolando 2 show daqueles "Onde está WALLY". Pode ser que consigamos imagens, e se rolar, rola aqui também, claro.

O livro do Tim Maia chegou ao primeiro lugar em vendas dos Não-ficção. A música agradece.

E agora, 10 de dezembro de 2007, é operação Led Zeppelin. Hey mamma, see the way you move, gonna make you sweat, gonna make you groove....putz...também não vou...

7 comentários:

Anônimo disse...

Pra não deixar de ser do contra, eu gostei mais dos Paralamas do que do Police. Tudo bem, foi bom, foi legal, mas sabe, essa coisa de jurar que nunca mais vão tocar juntos e depois engatar uma turnê já deu no saco... hehehe
E mesmo sendo totalmente off topic, tio bart, já te falaram que vc parece o Lulu Santos?!

Moni disse...

Putz, eu fiquei totalmente alienada em relação ao show do Police. Assisti Sting (sem o Raoni) certa vez e achei mega. Mas tenho uma bronca de décadas com o Police pela inspiração que promoveu a formação do Engenheiros do Hawai. Ninguém merece.
Mas merece comentário que a mídia em torno do lançamento da biografia do Tim é coisa pouco vista no mundo dos livros.
No Iron, alguém vai?

Moni disse...

Voltei para trazer um contra-ponto sobre o show do Police:

resenha show the police
http://colunabluesrock.blogspot.com/

Anônimo disse...

Bart, temos imagens dos dois shows DELA nesse fim de semana sim, Curitiba e Florianópolis, logo a Normitz te envia. Quanto ao Police, deixei de ir vê-los no Maraca para VÊ-LA aqui em Floripa, só vi um trecho pela TV e achei fraquinho, mas concordo que eles foram muito felizes em premanecer apenas os três no palco, sem backings, teclados...abraço!

Anônimo disse...

eu vi o show do Police pelo multishow tb...

e não achei assim nada tão extraordinário....
será que é pq minha cabeça estava Nela ?

luzes


danilee

Anônimo disse...

Amado!!!
Quem quiser saber das últimas notícias de Madame Lee pode ir no meu blog, lá narro o show fechado dela em Florianópolis no qual estivemos eu, Rodrigo e Michele.
Depois te mando fotos inéditas, meu Rei.
Quando cheguei do show da Cantriz fui ver o The Police e achei muito chato, até dormi... mas esse lance dos instrumentos eu reparei, inclusive, o fato deles serem instrumentos antigos, me chamou a atenção... dava um ar de história, de fidelidade, de trajetória, né não?
E por falar em cartão fidelidade e milhagem... dia 13 tem ELA em Natal...
Big beijo, Bart.

Alessandra Alves disse...

Também rabisquei umas coisinhas sobre os polícios. Aquele Sting, ai, ai, cada coisinha que ele faz é mágica!