A conversa é mole, mas o papo é firme.

domingo, fevereiro 11, 2007

e mais palavras...

Este é o post que seria de sábado, mas a violência, educadamente, pediu passagem e se impôs. Voltemos onde estávamos.

Para quem chegou agora, esta é a parte dois do post Palavras, palavras, palavras... . Falávamos de Nick Hornby, escritor inglês.

Hornby escreveu mais ou menos um ano e meio para um suplemento literário inglês, chamado The Believer (aquele que bota fé), comentando livros, e juntou estas crônicas em um livro chamado "Polysyllabic spree", que grosseiramente pode ser "A farra polissilábica", ou mesmo "Verborragia".

No começo de cada capítulo, existem duas colunas. Na da esquerda, estão os livros que Hornby comprou no mês, e na da esquerda, os que ele leu.
Nem precisa dizer que a da esquerda é sempre o dobro da da direita, pois quem gosta compra mais livros do que consegue ler. Daí notamos que geralmente ele, acho que como todos nós, lê livros que comprou às vezes há anos. Mas sempre existem os que furam a fila e são lidos no mesmo mês.

Partindo daí, cada capítulo é um comentário dos livros lidos no mês, sobre o estilo do escritor, a importância ou não do livro, resumo da história e porque foi lido.
A dificuldade em ser traduzido, é que a grande maioria dos livros que ele comenta, não saíram por aqui, por isso não sei se há interesse em se ficar lendo comentários de vários livros que não lemos.
Mas vale muito pelo estilo, e também sobre os toques de um escritor consagrado dizendo o que interessa ou não num texto. Muitas vezes ele discorda de grandes nomes, mas vemos que os clássicos sempre predominam na leitura. É um livro muito gostoso de ser lido, e a idéia poderia ser aproveitada por aqui, com comentários de livros em português.

Mas a grande conclusão, é que no mundo existem muito mais coisas do que possamos imaginar, e conhecê-las dura muito mais que uma simples vida.

Viram? Sem baixaria. Vamos ver o Ibope.

E por falar que no mundo existem muito mais coisas do que possamos imaginar, recebí esta foto. Assistí a um show de CV aqui em Ribeirão, há muito tempo, em que ele dava um selinho em todos os músicos da banda, ao final, menos no tecladista, que não devia aceitar o procedimento, mas eles até brincavam com isso, com Caetano chegando e ele fingindo fugir.
Nada demais.

É só questão de cultura e costumes ou de um povo ou de um grupo de pessoas. Russos se beijam à toa, no oriente come-se carne de cachorro, na Ìndia a vaca não é profana. Estes são comportamentos de um povo, que pode soar estranho a outros povos.

Aliás, grupos minoritários sempre fazem vários de tipos de combinação que fora do contexto não são bem aceitas pela sociedade. Existe troca de casais, triângulos amorosos concentidos, pactos entre bandidos que mandam executar desafetos e assistem por telefone, rodadas de roleta russa, briga de galo e outras jogatinas proibidas. Assim sendo para uns é normal, para a maioria pode ser que não. Mas acho que o grupo que mais compactua entre sí, e usa na surdina as práticas mais execradas pela sociedade de todos os países são mesmo os políticos. Estes ganham de qualquer um.
Falei tanto e não mostrei a foto. Mas durante a semana ainda falaremos mais sobre estes dois.



E deixe-me avisar. Devo escrever até quarta, e depois vem a Operação Carnaval, ou seja, o tio tem que cair na Sapucaí e na boquinha da garrafa para ganhar o seu sustento. Em seguida o NÓS tira seus únicos dias de férias. Assim sendo, volto no comecinho de março, ok?

5 comentários:

Anônimo disse...

bart master
além de sofrer de astigmatismo brabo,sou chegado(do nada, juro...)a alucinações...mas acho q logo no início do filme, sobre o livro do hornby, a camera dá um close na loja de discos/vinil do john cusak e aparece, meio de relance, a capa do primeiro acetato d'os mutantes...loquem na locadora, será loucura ou lôucidez???
abrax

Anônimo disse...

Bartold Brecht, eu também compro mais livros do que leio! E costumo ler três ao mesmo tempo, uma verdadeira suruba literária.
E quem inaugurou a onda de dar selinhos, no programa da Hebe, foi a nossa Ritz, num programa memorável de 1997, no qual ela compareceu com a cartola dos Mutantes, em que Hebe cantou "Só de você", vestida com o figurino de "Santa Rita de Sampa".
Virou moda no país todo o selinho... ELA, sempre, a pioneira!

Bom Carnaval, olha o sambart no pé!
Beijos e volte logo!

Mix.

Anônimo disse...

É normal mulher dar celinho em mulher né? Mas homem dar celinho em homem não é tão comum hehe.

Comer cachorro é foda, ainda bem que sou vegetariana...coitadinho daquelas criaturas lindas...

Leio muitos livros espíritas e místicos mas demoro pra cascete...
Quanto a um certo livro que se chama RITA LEE MORA AO LADO (conhecem? rs) li rapidinho...


Bart vamos ficar som saudades e ve se vc começa a comentar dos nossos comentarios entendeu? kkkk

Eu no carnaval vou ficar bundando e vegetando na praia...eu detesto carnaval (nada contra)

BOM CARNAVAL MR. BART.


BEIJOS CARNAVALESCOS A TODOS...


Danizinha Lee

Anônimo disse...

palavras ... selinhos e férias ..


.. eu colocaria a Rita entre os dois ;. pra ganhar um beijinho em cada lado da buchecha dessas nobres almas ...

e férias ??
volte logo ai meu !!!!

até
bjms
fefetz

RITA .. RITA .. RITA ..

Anônimo disse...

A Lúcia Nação, meu caro Dino, é um dos melhores lugares para se estar, sem fronteiras, teto ou chão...acho que tenho uma cópia do High Fidelity, e vou dar uma olhada para ver se confirma-se a sua suspeita

E geralmente, Normix, compramos mais comida do que podemos consumir. Difícil balancear esta incorreção. Mas para balancear, o bom é dividirmos o que temos, abrindo os baús ao léu. E ziriguidum oludum bumbá só no sapatinho.

Dani, tudo é normal. Anormais somos nós que ficamos nos incomodando com o que é normal. Ou não.

Fernandinha: vai fazendo hora extra, enquanto em algum lugar estarei apenas observando o aquecimento global. Na sombra, claro.