A conversa é mole, mas o papo é firme.
quinta-feira, maio 08, 2008
Revitalizando a baixaria
Revitalizar é palavra muito usada em ano eleitoral. Na verdade é sempre uma mão de tinta nos velhos e conhecidos muros, mas para quem está chegando há pouco de fora e não para quem esta louco de raiva (será que alguém entendeu o jogo de palavras? Era uma brincadeira interna do NÓS, fácil de entender se prestarem atenção ao som de algumas palavras da frase anterior).
Tem a Marcha da Maconha. Fico pensando que posição tomar à respeito. Na prática, sabemos que o movimento gay abriu seus armários em várias passeatas e hoje nem se compara com uns 20 anos atrás, onde a homofilia era coisa de polícia. Assim sendo, aos malucos que põe a cara pra apanhar, uma hora vinga. Depois são outros problemas, pois tem gente que se dá bem com a coisa, tem gente que não, mas livre arbítrio tem dessas coisas.
Nesta de descriminalização das drogas existe o argumento que isso acabaria com o tráfico, e a doce ilusão de que é aí que mora o crime.
Na prática, toda vez que reprimem o tráfico, pegando carregamentos, prendendo gente e abafando o "movimento", a bandidagem vem buscar seu sustento nos assaltos, roubos e latrocínios, além de um estuprozinho aqui, um sequestrozinho acolá. Agora imaginem se traficar deixar de ser um bom negócio. E as pessoas cometem delitos muito mais pela diferença social do que por mera bandidagem, todo mundo está bolado de saber. E aí?
Todo bom governo fica pensando nos dividendos que a liberação traria, mas acaba sendo como o jogo do bicho. Tem loteria para todo lado, mas o povo adora fazer uma fezinha. Nunca irá acontecer, mas só daria certo é se acabasse a repressão ao tráfico, que ficaria na guerra entre eles mesmos, mas político nenhum seria louco de defender algo assim, mas a gente pode ficar viajando nesta maionese malhada, ehehehe....
Mas vamos pra baixaria. Nos anos 1960, sempre eles, existia em Chicago uma dupla de garotas que se denominavam The Plaster Casters - algo como As Moldadoras em Gêsso. Na verdade era Cynthia, a idealizadora, e uma outra que mudava de tempos em tempos. Elas eram groupies, e eram famosas porque o barato era fazer moldes em gêsso da genitália de famosos.
Elas começaram com amigos e depois partiram para a luta e fizeram muito sucesso na nata do roquenrou.
A única condição, era que a arma tinha que estar em riste, e para que isso acontecesse, a número dois aplicava um oral na vítima, enquanto a Cynthia (viva ela, não?), preparava aquela massa que os dentistas usam para fazer moldes, que é uma mistura de duas substâncias que endurece (afff) rapidamente. Voces já entenderam o mecanismo: a número dois levantava a moral, a número um colocava a massa envolvendo o membro de algum membro famoso. Sim, a queixa é que grudava nos pentelhos, volta e meia.
Depois disso, colocavam gêsso no molde, e voilá, uma réplica da arma pronta para o ataque.
Assim foi com membros(literalmente) do Led Zepellin, The Who, Clapton e muito mais gente que se possa imaginar.
A briga sempre foi se isto era uma forma de arte ou sacanagem mesmo. Houve até processo, onde um empresário chegou a tomar a coleção já existente, dizendo ser interesse de seus contratados e que eles queriam direitos autorais. Com o tempo o acervo voltou às mãos da dona, embora alguns tenham se quebrado e perdidos para sempre, pois teve gente que morreu, e outros que jamais conseguirão erguer a bandeira como dantes.
Cynthia Plastecaster vive disso até hoje, fazendo exposições dos membros famosos e dando palestras à respeito, além de vender cópias a quem interessar.
(agora é bom tirar as crianças da sala!!!!)
Um dos moldes mais famosos é nada mais nada menos o de Jimi Hendrix, que foi um dos primeiros a ser moldados, e cujo original se quebrou, mas Cynthia conseguir colar de volta, e aí vai um Hendrix como vocês nunca tinham visto antes. Isto aqui também é cultura, oras....
Tem a Marcha da Maconha. Fico pensando que posição tomar à respeito. Na prática, sabemos que o movimento gay abriu seus armários em várias passeatas e hoje nem se compara com uns 20 anos atrás, onde a homofilia era coisa de polícia. Assim sendo, aos malucos que põe a cara pra apanhar, uma hora vinga. Depois são outros problemas, pois tem gente que se dá bem com a coisa, tem gente que não, mas livre arbítrio tem dessas coisas.
Nesta de descriminalização das drogas existe o argumento que isso acabaria com o tráfico, e a doce ilusão de que é aí que mora o crime.
Na prática, toda vez que reprimem o tráfico, pegando carregamentos, prendendo gente e abafando o "movimento", a bandidagem vem buscar seu sustento nos assaltos, roubos e latrocínios, além de um estuprozinho aqui, um sequestrozinho acolá. Agora imaginem se traficar deixar de ser um bom negócio. E as pessoas cometem delitos muito mais pela diferença social do que por mera bandidagem, todo mundo está bolado de saber. E aí?
Todo bom governo fica pensando nos dividendos que a liberação traria, mas acaba sendo como o jogo do bicho. Tem loteria para todo lado, mas o povo adora fazer uma fezinha. Nunca irá acontecer, mas só daria certo é se acabasse a repressão ao tráfico, que ficaria na guerra entre eles mesmos, mas político nenhum seria louco de defender algo assim, mas a gente pode ficar viajando nesta maionese malhada, ehehehe....
Mas vamos pra baixaria. Nos anos 1960, sempre eles, existia em Chicago uma dupla de garotas que se denominavam The Plaster Casters - algo como As Moldadoras em Gêsso. Na verdade era Cynthia, a idealizadora, e uma outra que mudava de tempos em tempos. Elas eram groupies, e eram famosas porque o barato era fazer moldes em gêsso da genitália de famosos.
Elas começaram com amigos e depois partiram para a luta e fizeram muito sucesso na nata do roquenrou.
A única condição, era que a arma tinha que estar em riste, e para que isso acontecesse, a número dois aplicava um oral na vítima, enquanto a Cynthia (viva ela, não?), preparava aquela massa que os dentistas usam para fazer moldes, que é uma mistura de duas substâncias que endurece (afff) rapidamente. Voces já entenderam o mecanismo: a número dois levantava a moral, a número um colocava a massa envolvendo o membro de algum membro famoso. Sim, a queixa é que grudava nos pentelhos, volta e meia.
Depois disso, colocavam gêsso no molde, e voilá, uma réplica da arma pronta para o ataque.
Assim foi com membros(literalmente) do Led Zepellin, The Who, Clapton e muito mais gente que se possa imaginar.
A briga sempre foi se isto era uma forma de arte ou sacanagem mesmo. Houve até processo, onde um empresário chegou a tomar a coleção já existente, dizendo ser interesse de seus contratados e que eles queriam direitos autorais. Com o tempo o acervo voltou às mãos da dona, embora alguns tenham se quebrado e perdidos para sempre, pois teve gente que morreu, e outros que jamais conseguirão erguer a bandeira como dantes.
Cynthia Plastecaster vive disso até hoje, fazendo exposições dos membros famosos e dando palestras à respeito, além de vender cópias a quem interessar.
(agora é bom tirar as crianças da sala!!!!)
Um dos moldes mais famosos é nada mais nada menos o de Jimi Hendrix, que foi um dos primeiros a ser moldados, e cujo original se quebrou, mas Cynthia conseguir colar de volta, e aí vai um Hendrix como vocês nunca tinham visto antes. Isto aqui também é cultura, oras....
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4 comentários:
Hey Bartsch!
Cynthia era uma grouppie que aproveitava a hora e pensava no futuro ao mesmo tempo.
Muito divertido o texto, e me fez lembrar de duas coisas afins:
A Ritz tem uma camiseta cuja estampa frontal é repleta de modelos diversos de xerecas. E Ritz até identificava a dela naquele contexto: 'a minha é esta aqui, ó'.
Outra, vi uma entrevista com a Elke Maravilha na TVE, realizada no pequeno apartamento dela. Elke coleciona pênis. Cara, ela tem uma estante com as prateleiras repletas de objetos-pênis, que vai desde simples lembrancinhas do nordeste tem até um requintado saleiro de prata em forma de pênis. Hilária.
Sobre a Marcha, uma candidata à Presidente do meu corpo disse: 'quanto mais proíbido, mais faz sentido a contravenção; legalize o que não é crime, discrimine a falta de educação'. Voto Nela!
putz, Bart!
esse pinto tá bem estranho
parece mais uma canela com trombose... mas beleza
hohoho
see you on the weekend...
Será que a Bárbara Farniente guardou a moldura do Bengala?
E por falar em rola, o show aí em Ribeirão não rola mais.
bahhhhh.. ta aí uma visão do Hendrix inédita!!! legal...
então, se ela faz isso até hoje.. será q tem a tal segunda pessoa ou ela já tá com tanta prática que faz tudo ao mesmo tempo.. rsrsrs
Bju Bart!!!
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