A conversa é mole, mas o papo é firme.

sábado, julho 28, 2007

O operariado

É muito bom quando alguém resolve falar dos operários, daqueles que fazem o alicerce de muita construção, mesmo sabendo que várias destas construções se arvorem a achar que se sustentam sozinhas, tadinhas.

Assim sendo, como a coisa é meio longa, passo o link do blog do PAS, www.pedroalexandresanches.blogspot.com que dá uma geral na carreira do Dadi, ao falar do lançamento de seu CD solo.
Só para voces verem como é a coisa, este disco foi gravado em 2002, antes dos Tribalistas, saiu no Japão em 2005 e só agora põe a cara por aquí. Não me lembro quantos discos o Latino lançou neste período.

Para os desavisados Gueixa Lee tem uma letra e uma participação por lá, assim como CV, Marisa aos Montes e outros tantos.

De quebra, num post paralelo PAS fala de Chico Anísio que talvez até os novinhos conheçam, e se assim não é, é bom ir dar uma conhecida.

E como Donna Lee está de volta ao giro, tem entrevista econômica na última página da Época desta semana. Quem não quiser gastar a grana, fica na última página e dá pra ler sem que alguém da banca se achegue e pergunte se está precisando de alguma coisa.

E pode ser que segunda tenhamos novidades, se os Anjos Misteriosos conseguirem sobrevoar.

6 comentários:

Anônimo disse...

O post me fez lembrar da musica 'construção', do Chico Buarque.



amaços pra esquentar ;)

dani lee

Anônimo disse...

é seu bart,
estamos sempre nos esquecendo dos operários da música brasuca...

Anônimo disse...

Putz, lembro do Dadi em A Cor do Som, adorava esse grupo.
Acho que os jornalistas deviam ter mais memória mesmo. E, ao mesmo tempo, se preocuparem em divulgar os novos valores. Se bem que saiu uma matéria na Folha sobre a fragilização das gravadoras e da mídia, que não constróem mais nenhum artista pra cair no gosto popular e sim o povo é que dá as cartas. E elegeram como o preferido aquele grupo esquisito que tem uma falsa loura brega e um cara mais esquisito ainda tocando/cantando (sei lá) com ela. Esqueci o nome da coisa.
Ah, lembrei, Calypso.
Bjs

Anônimo disse...

Oi Bartsch, tudo bem? Saudades!
Olha só, isso tb me remete a um fenômeno que ocorre aqui no Sul, em especial a partir da segunda metade da déc. de 90: muitos músicos de qualidade não conseguem dar segmento ao seu trabalho individual ou com banda, pq se envolvem nos chamados "projetos" com fundos de incentivo de governo. É a luta pela sobrevivência. Assim, temos ótimos "trabalhos", e não bandas ou artistas se destacando. Bons exemplos são Justine, Delicatessen, Jime Joe (que toca, canta, compõe e grava em todos os projetos da cidade, e tem o dele próprio agora). O que restou dos anos 70-80-90? Dos 70, apenas compositores como Mutuca e Fugheti Luz, que ainda alimentam com composições essa geração; dos 80, Replicantes/Wander Wildner, Julio Reny, Nei Lisboa e Jupter Maçã; dos 90, fudeu... não lembro de alguém que tenha surgido nesse período e que se sustente na performance até hoje. E olha que tinha gente fazendo arte por aqui. Adriana (80) foi pro cenário nacional, Engenheiros voltaram infelizmente. Quem mais???
Parabéns a todos aqueles que conseguem se sustentar da música! Um brinde!

Anônimo disse...

Bartsch, tudo bem?
Saiu uma entrevista com o Lobão sobre o rock brasileiro. Nela, ele conta um episódio com Arnaldo Baptista. Não sei se interessa, mas vai aí a dica.
http://www.overmundo.com.br/overblog/lobao-demoliendo-hoteles.
Bjs tricolores

Anônimo disse...

Dadi é um excelente musico, além de uma simpatia só .. tudo que conheço dele é bacana.. a musica com a Rita é ótima .. claro ..

atualmente ele está tocando com a MArisa na turnê nova .. pelo menos estava quando eu fui ao show ...

bjo grande
fefetz